terça-feira, 11 de novembro de 2008

Auto-Retrato - Mário Quintana


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No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
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3 comentários:

Anônimo disse...

Adoro Quintana, ele é mágico, humano e imortal. Abraços meus

Anônimo disse...

Olá Renata, que beleza de poema do nosso genial Mário Quintana. Parabéns pela lembrança. Muita luz, paz e harmonia para você.

Forte abraço.

caurosa.wordpress.com

Anônimo disse...

Cara Renata,
Por acaso localizei seu blog. Gostei muito. O Mário Quintana é um dos meus autores favoritos. Se possível, quando for à Porto Alegre, não deixa de visitar a Csa de Cultura Mário Quintada.
Sou advogado e professor em duas faculdades. A Dom Bosco, em Curitiba; e a Facear, em Araucária.
Neste semestre, na Dom Bosco, indiquei aos acadêmicos, para leitura, as seguintes obras: "O Tempo e o Vento - O Continente" do Érico Veríssimo, e "200 Crônicas - As Melhores de Rubem Braga."
Em princípio alguns não gostaram, mas durante o semestre a mudança foi sensível.
Seu blog e sua sensibilidade reforçam a idéia que tenho de que o direito é arte e a justiça pode ser poética.
Parabéns!