segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Meus rabiscos...


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COMBUSTÃO
Fogos artificiais

cruzando os céus

desde o alvorecer,



Fazem-me lembrar

dos tempos idos,

em que a cada estouro


E feliz por ter você,

contava cada minuto

para em seus braços adormecer...
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(imagem obtida em pesquisa no google)

sábado, 29 de dezembro de 2007

Meus rabiscos




À BEIRA-MAR
Sonhos esculpidos em areia


Fragilizaram -se ao sabor do vento,


Apenas lembranças permanecem na memória.


É hora de içar velas e não olhar mais para trás.




Observo o horizonte infinito à minha frente.


Desejo desbravar mares distantes


Em busca de mim mesma


e de meus mais secretos anseios.




Sinto-me livre como uma gaivota


Riscando o céu com suas delicadas asas,


tendo que escolher sempre


Um ponto de partida e outro de chegada.




Adiante vislumbro a imagem de minha felicidade,


posso sentir-me aconchegada em seus braços


onde encontro proteção, afeto e companheirismo.








Imagem retirada de arquivo pessoal

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Balanço de Final de Ano ...



..........Nesta época é muito comum pensarmos sobre tudo que fizemos ou o que podíamos ter feito, no sentido de dar um brilho maior à nossa vida neste ano que se encerra nos próximos dias.

...........É um verdadeiro balanço de nós mesmos, é hora de avaliarmos o que nos trouxe mais felicidade, paz, espiritualidade, amor, serenidade... Ver o que realmente valeu a pena ter feito, sem nos esquecer dos desacertos e erros que cometemos.


........As atitudes positivas deverão ser repetidas em 2008 porque há sempre espaço para condutas solidárias e cristãs neste mundo tão carente de humanismo. A vida é um aprendizado e por isso devemos reconhecer quando falhamos, para não repetirmos as mesmas atitudes no Novo Ano.

..........Encerrado o balanço, vem a hora do planejamento: definirmos as metas, desejos e tudo o mais que queremos realizar no próximo ano para que possamos ser mais felizes!
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(Tela de Neiva Passuello - Cores do Alvorecer)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Limiar - Helena Kolody



I
Da soturna jornada
Pelas brumosas sendas
Da anestesia,
Não guardei memória.

Sou um pêndulo que oscila
Dos limites da vida
Aos limites da morte.

Rubros lobos me espreitam silentes,
Numa densa garoa vermelha
Que lateja no ritmo da febre.

Venho à tona, por segundos,
E volto ao limo do sono.

Da sede, brota em meu sonho uma fonte:
Água fria em chão de pedra.
No fundo, uma alga se espreguiça
E essa alga sou eu.

II
Luminosa alegria de olhar!
De todos os lados, o apelo do verde,
Da vida verde e serena.
Aquele cipreste
Que gesticula e dança,
Acorda-me na lembrança
Reminicências vegetais:
Pequenino fremir de relva
No dorso dos campos;
Altos pinheiros imóveis;
Floresta oceânica e múrmura.
Festivo apelo do verde,
da vida verde e serena.

Ventura elementar de estar ao sol,
Viva e sem dor.
...
...
(Tela de Lasar Segall - Menina Holandesa)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Por Guimarães Rosa


"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco.
Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
..
..
(Imagem retirada de arquivo pessoal - Museu da Língua Portuguesa/SP)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Cantiga dos Pastores - Adélia Prado


À meia noite no pasto,

guardando nossas vaquinhas,

um grande clarão no céu

guiou-nos a esta lapinha.

Achamos este Menino

entre Maria e José,

um menino tão formoso,

precisa dizer quem é?

Seu nome santo é Jesus,

Filho de Deus muito amado,

em sua caminha de cocho

dormia bem sossegado.

Adoramos o Menino

nascido em tanta pobreza

e lhe oferecemos presentes

de nossa pobre riqueza:

a nossa manta de pele,

o nosso gorro de lã,

nossa faquinha amolada,

o nosso chá de hortelã.

Os anjos cantavam hinos

cheios de vivas e améns.

A alegria era tão grande

e nós cantamos também:

Que noite bonita é esta

em que a vida fica mansa,

em que tudo vira festa

e o mundo inteiro descansa?

Esta é uma noite encantada,

nunca assim aconteceu,

os galos todos saudando:

O Menino Jesus nasceu!
.
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(Tela de Tarsila do Amaral - Natal)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Meus rabiscos...


A RESPOSTA
Com os olhos de lua
e a boca de cereja,
irradiei felicidade
ao ler e declamar
seus versos, poeta,
que deixaram
minha alma encantada.



(Fotografia de Sondra Wampler)

sábado, 22 de dezembro de 2007

O Jardim e a Casa - Sophia de Mello Breyner Andresen



Não se perdeu nenhuma coisa em mim.
Continuam as noites e os poentes
Que escorreram na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade,
E através de todas as presenças
Caminho para a única unidade.
...
....
(Tela de Neiva Passuelo - Menina com Cesta de Flores)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

...
...

(Imagem retirada de arquivo pessoal
Poemas em azulejo no Bosque de Portugal em Curitiba/PR)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Guardar - Antonio Cicero


Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.

Em cofre não se guarda coisa alguma.

Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por

admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por

ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,

isto é, estar por ela ou ser por ela.

Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro

Do que um pássaro sem vôos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,

por isso se declara e declama um poema:

Para guardá-lo:

Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:

Guarde o que quer que guarda um poema:

Por isso o lance do poema:

Por guardar-se o que se quer guardar.
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(Burle Marx - Homenagem a Villa Lobos)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meus rabiscos...


O MOMENTO
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Com os olhos fechados e

Envolvida pela melodia de um saxofone,

Viajo por portos longínquos.

Deixo-me abraçar pelos acordes

Que me enchem o peito de paz.


Sinto-me acariciada pela brisa marítima:

uma alegria inesperada contagia minha alma.

Percebo que voltei a ser menina

Construindo meus castelos de areia

e esperando meu par de pés descalços...
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(imagem retirada de pesquisa de imagem do google)

Meus rabiscos


Cenas de Amor
Livros e canções de amor
Inspiram tórridos romances
Nos devaneios de quem foge da solidão



Nostalgia
Imagem refletida no espelho
Deságua no mar da saudade
Do aconchego de seus braços.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Meus rabiscos

ACORDES
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À hora do crepúsculo,

Notas de amor são dedilhadas

Em melodia nostálgica e envolvente.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Fernando Pessoa


O relógio de sol partido marca

Do mesmo modo que o inteiro o lapso

Da mesma hora perdida...

O mesmo gozo com que esqueço ou julgo,

A vida, finda, me a mim mesmo mostra

Mais fatal e mortal,

Para onde quer que siga a certa noite

Como quer que a entendamos.


(30.01.1927)
(imagem de Oscar Pereira da Silva - O Consertador de Porcelanas)

domingo, 16 de dezembro de 2007

Meus rabiscos...


LADEIRA

Quase exaurida

Topo alcançado:

Idéias nas alturas!



SINFONIA

Música clássica

Quietude interior:

Paz alcançada!



INSPIRAÇÃO

Madrugada

Parto de idéias:

Versos recém-nascidos!



(ELISEU VISCONTI : Paisagem Copacabana - Ladeira dos Tabajaras,

s/d óleo sobre tela 52 x 54 cm )

sábado, 15 de dezembro de 2007

Meus rabiscos...


A FLOR QUE TANTO AMOU
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Era jovem e bela

Tão altiva, intensa e sonhadora...

Desejava apenas ser amada

Para complementar sua felicidade.

Muitas vezes esteve radiante

Outras, porém, cabisbaixa...

Tentava viver um dia de cada vez

Mas para ela era difícil.

Precisava de cuidados, ser regada

Mas também queria colher...

A esperança tomava conta

De repente, vinha a tempestade...

Foi perdendo suas pétalas,

As lágrimas não cessavam,

Foi enfraquecendo...

O sol tentava reanimá-la

Mas já estava cansada.

Não tinha mais anseios

Precisava ser carregada.

Recebeu muitos cuidados

Mas não foram suficientes

Para voltar a sorrir.

Não conseguia mais sonhar...

Ia perdendo sua vida,

A sua última pétala...

Até que suspirou,

Pela última vez,

A flor que tanto amou...
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(imagem retirada de arquivo pessoal)

Escolha - Lya Luft


Apesar do medo

escolho a ousadia.

Ao conforto das algemas, prefiro

a dura liberdade.

Vôo com meu par de asas tortas,

sem o tédio da comprovação.


Opto pela loucura, com um grão

de realidade:

meu ímpeto explode o ponto,

arqueia a linha, traça contornos

para os romper.


Desculpem, mas devo dizer:

eu

quero o delírio.
(Tela de Visconti - Louise com Filho)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O Poema - William Carlos Williams


Tudo está no som.

Uma toada.

Raramente uma canção. Devia


ser uma canção - feita de

minúcias, vespas,

uma genciana - algo

imediato, tesoura


aberta, olhos

de uma dama - despertando

centrífuga, centrípeta.

(tradução: José Lino Grünewald)
Imagem retirada de arquivo pessoal.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Morte e Vida




Fantasmas nas lembranças

fragilizam a chama do amor

que se enfraquece ao som do BOLERO de Ravel.


Falta a alegria de TOUREADOR

ou de ARLEQUIM .

Até mesmo o OUTONO se perdeu nas QUATRO ESTAÇÕES .


Os últimos acordes ecoados são de

CARMINA BURANA e TOCATA E FUGA

neste, tétrico e sinistro

pela prevalência das notas do órgão.


Esfaqueiam o peito até sangrar

vermelho carmim -

da cor do batom de todas as Lolas

retratadas por Almodóvar.

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(Desenho de Lygia Clark - Figura Sentada)

Haikais


Aves na chuva
Em gotas cristalinas
Gorjeiam versos
...............
Arco-íris no céu
Nuances de versos
Em branco papel
...............
Perfume no ar
Jasmineiro altivo
Dádiva em flor
..............
Veja os bem-te-vis
Despertam amizade
Belos exemplos
...............
Buquê de Rosas
Suave fragrância
Quanta ternura!
...............
Ipês floridos
Espetáculo de cor
É primavera.
(Tela de Tomás Santa Rosa - Duas Mulheres)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Envoi - Ezra Pound


Vai, livro natimudo,

E diz a ela

Que um dia me cantou essa canção de Lawes:

Houvesse em nós

Mais canção, menos temas,

Então se acabariam minhas penas,

Meus defeitos sanados em poemas

Para fazê-la eterna em minha voz


Diz a ela que espalha

Tais tesouros no ar,

Sem querer nada mais além de dar

Vida ao momento,

Que eu lhes ordenaria: vivam,

Quais rosas, no âmbar mágico, a compor,

Rubribordadas de ouro, só

Uma substância e cor

Desafiando o tempo.


Diz a ela que vai

Com a canção nos lábios

Mas não canta a canção e ignora

Quem a fez, que talvez uma outra boca

Tão bela quanto a dela

Em novas eras há de ter aos pés

Os que a adoram agora,

Quando os nossos dois pós

Com o de Waller se deponham, mudos,

No olvido que refina a todos nós,

Até que a mutação apague tudo

Salvo a Beleza, a sós.

(tradução de Augusto de Campos)
(imagem de Km Anderson)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Vó Guga


Semblante sereno e gracioso.

Nos olhos, o azul do oceano.

Dedos longos e delicados ao piano em

Melodia harmoniosa e envolvente.




Doces recordações de infância

Onde a meiguice de seu sorriso
E a vaidade na medida exata,
=
Serviram de exemplo e permanecem

Vivas na lembrança de todos que amou em vida.
Homenagem à minha avó Cacilda Rocha Machado de Oliveira que, se estivesse viva, completria 86 anos de idade hoje.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Desabafo


Como dói o silêncio,
a ausência.
Lágrimas jorram sem cerimônia.
Meus olhos fitam o horizonte
e não te encontram.
As horas não passam.
Um choro compulsivo ecoa da alma.
Não consigo trabalhar.
Escondo-me entre os cabelos
Seguro o pranto.
Vontade de tudo abandonar
Fugir do mundo adulto.
È urgente restabelecer a alegria
De outrora.
Preciso apenas em seu colo me aninhar.

Ecos


Almas solitárias

Corpos distantes

Sonhos em comum

Ligados por versos

Cintilantes como as estrelas

Ecoados em ausência
(Tela de Arthur da Costa Timotheo - Mulher Bordando)

domingo, 9 de dezembro de 2007

Passeio Inusitado





Duas almas em festa


versejando em cores vivas


o encontro ao luar.



Duas almas em festa


na curva da poesia


e o mar para testemunhar.



Duas almas em festa


devaneios e anseios


com vinho para brindar.



Duas almas em festa


corações florescidos


de amor que vem para ficar.


(Tela de Neiva Passuelo - Vaso com Lírios e Gérberas)

Corridinho - Adélia Prado



O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,
com seus olhos cediços,
põe caco de vidro no muro
para o amor desistir.
O amor usa o correio,
o correio trapaceia,
a carta não chega,
o amor fica sem saber se é ou não é.
O amor pega o cavalo,
desembarca do trem,
chega na porta cansado
de tanto caminhar a pé.
Fala a palavra açucena,
pede água,
bebe café,
dorme na sua presença,
chupa bala de hortelã.
Tudo manha,
truque, engenho:
é descuidar, o amor te pega,
te come, te molha todo.
Mas água o amor não é.
(Tela de José Roberto Aguilar - Jardim de Van Gogh)

sábado, 8 de dezembro de 2007

Vigília


Um cântaro de flores

Trago para você

Embriargar-se com o aroma

Do delicado buquê.


São altivos botões

Que abrirão em alegria

Em todos os tons

Para mais uma vigília
(Tela de Mario Zanini - Vaso de Flores)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Versos Coloridos







Pesquei você no arco-íris



que colore meus devaneios



ante a escuridão das tormentas,



vendadeiros vendavais,



de nubladas palavras



incertas, confusas



nada poéticas.



Enfim, chega a claridade



para dar cor a meus versos.


(Tela de Neiva Passuello - Cores do Arco-Íris)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Se quiseres saber de mim


Hoje estarei aqui

Depois já não sei.

Andarei por lá, alhures e acolá...

Se quiseres saber de mim,

Perguntes ao vento...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Soneto XXV - Pablo Neruda


Antes de amar-te, amor, nada era meu

Vacilei pelas ruas e as coisas:

Nada contava nem tinha nome:

O mundo era do ar que esperava.


E conheci salões cinzentos,

Túneis habitados pela lua,

Hangares cruéis que se despediam,

Perguntas que insistiam na areia.



Tudo estava vazio, morto e mudo,

Caído, abandonado e decaído,

Tudo era inalienavelmente alheio



Tudo era dos outros e de ninguém,

Até que tua beleza e tua pobreza

De dádivas encheram o outono.

(Tela de Pedro Weingartner - Fim de Festa)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Afago




Sonhos secretos


Devaneios de poeta


Que embriagam os sentidos,


Alvoroçam o coração,


Antes martirizado,


Hoje enaltecido,


Por carinho


Gotejado em versos.


(Tela de Pedro Weignartner - No Jardim)




Nuances




Seus versos,


verdadeiras nuances,


abriram-me os olhos


para as cores da poesia


que nasce na fímbria do papel


e torna-se intrasponível


aos olhos dos que buscam


delicadeza e encanto.


(Tela de Visconti - A Carta)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lua - Manuel Bandeira


A proa reta abre no oceano

Um tumulto de espumas pampas.

Delas nascer parece a esteira

Do luar sobre as águas mansas.


O mar jaz como um céu tombado.

Ora é o céu que é um mar, onde a lua,

A só, silente louca emerge

Das ondas-nuvens toda nua.


Imagem retirada de focaaustral.blogger.com.br

Viver a Alegria


Abro as janelas


para arejar a alma empoeirada e


renovar o semblante endurescido pelo tempo.




É hora de correr a favor do tempo,


daquele que não volta jamais,


para não perder oportunidades:


viver intensamente cada minuto de alegria.




Também para dizer ao mundo


que estou viva, vibro e pulso,


não sou apenas um ser robótico


para o qual a felicidade é mera lembrança distante.
Tela de Tarsila do Amaral - Imagem II

domingo, 2 de dezembro de 2007

Lembrete - Carlos Drummond de Andrade


Se procurar bem, você acaba encontrando

não a explicação (duvidosa) da vida,

mas a poesia (inexplicável) da vida.
Tela de Tarsila do Amaral - Manaca

Caminhada


Nesta caminhada por vales floridos e desertos escaldantes,


Por dias intermináveis e noites angustiantes,


Passando pelas estrelas que brilham sempre cintilantes,


Exausta, descansarei na relva que se arrasta refrescante.





Em sonhos quase reais te encontrarei me estendendo a mão,


Com o sussurrar de um anjo despertarei para seguir em sua direção.


Com a brisa em meus cabelos soltos, corro com alegria no coração


Porque te avisto à minha frente, sorrindo e me acenando para vivermos nossa paixão...

Tela de Anita Malfatti - O Jardim

Meu Amado








Meu amado é um grande astro


viajante de muitas galáxias.


Nos conhecemos, em sonho,


na Estrela Dalva.


As contelações cintilam o nosso amor,


Saturno nos presenteia com seus anéis.


Nosso encontro real resplandecerá o universo...


Uma magnífica explosão de meteoros


ocorrerá em todas as galáxias,


quando finalmente, aqui na Terra,


nossos ansiosos lábios encontrarem-se


até o final dos tempos.
Di Cavalcanti - Sem título (Figura feminina deitada), sd.nanquim s/ papel

sábado, 1 de dezembro de 2007

1º de Dezembro - Dia Mundial de Combate à Aids


QUAL SUA ATITUDE? LUTAR POR UMA CAUSA É TER ATITUDE!

Com este slogan o Ministério da Saúde convoca a população brasileira a se posicionar na luta contra a Aids. Um bom marketing para que os cidadãos desempenhem algum papel que esteja ao seu alcance. Parabéns ao Governo do Brasil por mais esta campanha de importância mundial.



Que tal caminharmos juntos nesta luta? Venha comigo nesta passeata! Acesse o link abaixo:



http://www.qualsuaatitude.com.br/passeata.asp?id=1186