sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Bom dia, amigo sol - J. G. de Araújo Jorge



(Tela retirada do site:
sem referência à autoria)
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Bom dia, amigo Sol! A casa é tua!
As bandas da janela abre e escancara,
- deixa que entre a manhã sonora e clara
que anda lá fora alegre pela rua!

Entre! Vem surpreendê-la quase nua,
doura-lhe as formas de beleza rara...
Na intimidade em que a deixei, repara
Que a sua carne é branca como a Lua!

Bom dia, amigo Sol! É esse o meu ninho...
Que não repares no seu desalinho
nem no ar cheio de sombras, de cansaços...

Entra! Só tu possuis esse direito,
- de surpreendê-la, quente dos meus braços,
no aconchego feliz do nosso leito!...
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(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
Eterno Motivo; - Prêmio Raul de Leoni,
da Academia Carioca de Letras - 1943 )
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Um comentário:

EDUARDO POISL disse...

Hoje passando para ler este lindo poema e desejar um lindíssimo final de semana.

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.
(Charles Chaplin)

Abraços com todo amor e carinho