sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Por Graça Pires ...


(Tela de Monet)
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Que cilada flutua sobre a espuma
da língua enrolada em vocábulos?
Com que voz se rompe o centro da desordem,
para deixar passar o poema,
ansioso de uma rua larga?
No lugar em que os rios se cruzam
com os olhos dos poetas,
rodopia o tempo de uma fábula,
por onde se volta à infância,
com a noite dilatada nos olhos
e a boca legendada de contos de fada.
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4 comentários:

Anônimo disse...

É muito bom conhecer autores para mim menos conhecidos.
São textos muito bem escolhidos num blog de referência.
Bom fim-de-semana

Francisco Castro disse...

Olá, a sua magia de escrever douçuras poéticas que nos deixa maravilhados e encantados com o lirísmo que exala de seus poemas. A poesia quando é produzida por quem tem o dom poético soa muita mais perfeita.

Abraços

Francisco Castro

Anônimo disse...

São muito bonitos os seus poema. Cheguei aqui por acaso, e não gostei do que li, de certo que voltarei mais vezes. Um abraço e boa semana.

http://so-pensando.blogspot.com

irineu xavier cotrim disse...

suas palavras são suavemente doces. É um prazer de leitura.