(Tela de Varatojo)
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Meu povo e meu poema crescem juntos
como cresce no fruto
a árvore nova
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No povo meu poema vai nascendo
como no canavial
nasce verde o açúcar
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No povo meu poema está maduro
como o sol
na garganta do futuro
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Meu povo em meu poema
se reflete
como a espiga se funde em terra fértil
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Ao povo seu poema aqui devolvo
menos como quem canta
do que planta
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