.
.
Este que vês, de cores desprovido,
Este que vês, de cores desprovido,
o meu retrato sem primores é
e dos falsos temores já despido
em sua luz oculta põe a fé.
.
Do oculto sentido dolorido,
Do oculto sentido dolorido,
este que vês, lúcido espelho é
e do passado o grito reduzido,
o estrago oculto pela mão da fé.
.
Oculto nele e nele convertido
Oculto nele e nele convertido
do tempo ido escusa o cruel trato,
que o tempo em tudo apaga o sentido;
.
E do meu sonho transformado em acto,
E do meu sonho transformado em acto,
do engano do mundo já despido,
este que vês, é o meu retrato.
.
Um comentário:
Lindo,Renata! um beijo e tudo de bom,chica
Postar um comentário