Tela de Edvard Munch
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O luar grisalho
Brilha no bosque;
De cada galho
Parte uma voz que
Roça a ramada...
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Ó bem amada,
Reflete o lago,
Espelho puro,
O vulto vago
Do choupo escuro
Que ao vento chora...
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Sonhemos: é hora.
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Um grande e brando
Quebrantamento
Vem, vem baixando
Do firmamento
Que o astro ilumina...
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É a hora divina.
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Tradução de Guilherme de Almeida
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2 comentários:
Seu bom gosto é sempre derramado em suas postagens. Passar pelo seu blog é uma mágica viagem!
Perdoa-me a ausência dos últimos tempos. Estou me organizando para estar mais presente.
Beijos, tenha uma linda semana!
Que magico esse texto,renata!Pensar num luar grisalho...lindo!beijos,chica
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