sábado, 16 de fevereiro de 2008

Solo de Clarineta - Adélia Prado


As pétalas da flor-seca, a sempre-viva,

do que mais gosto em flor.

Do seu grego existir de boniteza,

sua certa alegria.

É preciso ter morrido umaa vez e desejado

o que sobre as lápides está escrito

de repouso e descanso, pra amar seu duro odor

de retrato longínquo, seu humano conter-se.

As severas.

.

(Tela de Tarsila do Amaral - Garimpeiro)

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá boa tarde, hoje com mais calma venho conhecer esse cantinho tão alegre e acolhedor. Fiquei feliz com seu comentário na minha página, eu espero poder compartilhar de sua amizade. Pois nesse mundo virtual, onde a beleza que conta é aquela que vem da alma e pode ser purificada pelo amor e carinho que recebemos e dedicamos. É essa troca que nos faz tão pequenos e ao mesmo tempo tão gigantes na emoção. Desejo a você um domingo alegre e feliz e uma semana com muita paz, saúde e amor. Abraços fraternos do amigo.