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Gosto tanto dos lírios! Gosto tanto
Do veludo das pétalas mimosas!
Eles são para mim um doce encanto:
Gosto mais deles que das rosas!
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Amo dos lírios brancos a pureza,
Pois são a imagem da minha alma pura...
E amo dos lírios roxos a tristeza,
Que da minha alma são também figura.
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Os lírios roxos como os lírios brancos,
Sem um mimo, florescem nos barrancos,
E lá vegetam sós que nem um monge...
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Assim também vivendo solitário,
Procuro contestar o mundo vário...
Que da Verdade me parece longe...
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Gosto tanto dos lírios! Gosto tanto
Do veludo das pétalas mimosas!
Eles são para mim um doce encanto:
Gosto mais deles que das rosas!
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Amo dos lírios brancos a pureza,
Pois são a imagem da minha alma pura...
E amo dos lírios roxos a tristeza,
Que da minha alma são também figura.
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Os lírios roxos como os lírios brancos,
Sem um mimo, florescem nos barrancos,
E lá vegetam sós que nem um monge...
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Assim também vivendo solitário,
Procuro contestar o mundo vário...
Que da Verdade me parece longe...
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(in «Pétalas ao Vento»,
sonetos, Ed.do A., 1985)
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(in «Pétalas ao Vento»,
sonetos, Ed.do A., 1985)
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