sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Canto Esponjoso - Carlos Drummond de Andrade

(Tela de Salvador Dalí)
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Bela
esta manhã sem carência de mito,
E mel sorvido sem blasfêmia.
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Bela
esta manhã ou outra possível,
esta vida ou outra invenção,
sem, na sombra, fantasmas.
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Umidade de areia adere ao pé.
Engulo o mar, que me engole.
Valvas, curvos pensamentos,
matizes da luz azul
completa
sobre formas constituídas.
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Bela
a passagem do corpo, sua fusão
no corpo geral do mundo.
Vontade de cantar. Mas tão absoluta
que me calo, repleto.
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Um comentário:

EDUARDO POISL disse...

FELICIDADE!

Quando o vento bater à sua porta,
Abra devagar,
Para deixa-lo entrar
Pense quanto de bom poderá receber,
Se estiver pronto para tal,
Mas as conquistas diárias
Estamos sempre apostando tudo
e a cada recomeço,
Percebemos, o quanto é gratificante,
Estar pôr perto de quem se gosta de verdade,
Sua simpatia,
Corresponde o momento de felicidade
e transborda de alegria
o coração de quem recebe.

(Roseli Alcântara)

Desejo toda a felicidade neste final de semana,
Um grande abraço.