(Tela de Ida Hanemann)
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É curioso como não sei
dizer quem sou.
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É curioso como não sei
dizer quem sou.
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Quer dizer, sei-o bem,
mas não posso dizer.
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Sobretudo tenho medo
De dizer porque no momento
em que tento falar não só não exprimo
o que sinto como o que sinto se transforma
lentamente no que eu digo...
Quer dizer, sei-o bem,
mas não posso dizer.
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Sobretudo tenho medo
De dizer porque no momento
em que tento falar não só não exprimo
o que sinto como o que sinto se transforma
lentamente no que eu digo...
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Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania,
depende de quando
e como você me vê passar.
Posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania,
depende de quando
e como você me vê passar.
.
Não me dêem fórmulas certas,
porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim,
Porque vou seguir meu coração.
.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual,
porque sinceramente sou diferente.
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Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
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Sou sempre eu mesma,
mas com certeza não serei
a mesma pra sempre.
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Não me dêem fórmulas certas,
porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim,
Porque vou seguir meu coração.
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Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual,
porque sinceramente sou diferente.
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Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
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Sou sempre eu mesma,
mas com certeza não serei
a mesma pra sempre.
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2 comentários:
Graça e paz!
Simplesmente, muito sensível o poema, onde a maestria das palavras soam em cânticos poéticos.
Amei a composição. Parabéns!
José Bonifáciodedeno
Renata, encontrei teu Blog como por acaso, e estou encantada! Amo a poesia, respiro arte, livros, poemas... aqui, neste teu lugar, me senti tão em casa, tão à vontade, que me pego, agora, sentada na varanda de teu chalé-poema, um velho chinelo nos pés, um livro aberto sobre as pernas cobertas com um grosso xale por causa do frio entardecer nas montanhas, com uma xícara de um bom café na mão e a alma repleta de emoções... como uma colcha de retalhos! Obrigada por este momento. Por este agora. Por este até ao fim. Estarei seguindo teu Blog. Abraços.
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