(Tela de Sylvio Pinto - Ouro Preto)
Desdobram-se as montanhas de Ouro Preto
Na perfurada luz, em plano austero.
Montes contempladores, circunscritos
Entre cinza e castanho, o olhar domado
.Recolhe vosso espectro permanente.
Por igual pascentais a luz difusa
Que se reajusta ao corpo das igrejas,
E volve o pensamento à descoberta
.De uma luta antiqüíssima com o caos,
De uma reinvenção dos elementos
Pela força de um culto ora perdido,
.Relíquias de dureza e de doutrina,
Rude apetite dessa cousa eterna
Retida na estrutura de Ouro Preto.
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Imagem retirada do site http://www.decorecomarte.com.br
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Um comentário:
ola,
amanha tenho que dar a interpretacao da A Lua de Ouro Preto de Murilo Mendes e nao estou segura allém do nível metalinguística dela... mas isso é literatura :-)
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